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Ar Fresco

quinta-feira, maio 04, 2006

Barcelona

(Telmo A., Abril de 2006)
A cidade condal pode ser descrita nos dias de hoje com três palavras: Gaudi, Ramblas e Ronaldinho.

Guadi representa toda a arquitectura esplendorosa do movimento artístico Art Nouveau (Sagrada Família, La Pedrera, Palau e Park Guell, Casa Batló, entre outros). Representa a cultura efervescente que se sente e pulsa pela cidade. Aqui os museus estão quase sempre abertos (exceptuando na siesta), existe o MNAC e MACBA a Caixa Fórum, entre muitos outros. Depois há o Poble Español (uma villa do séc. XIII em ponto pequeno), o Montjuic imponente, o Tibidado, e por aí fora. Há teatro, exposições, teatro de rua, de tudo um pouco. A mistura de estilos de tempos históricos diversos, o gótico, o medieval, o modernista, com o desenho perfeito de uma cidade feita de quarteirões, tornam Barcelona numa cidade única.

As Ramblas são o símbolo de toda a actividade mais comercial, o comércio, o turismo, a gastronomia catalã, as lojas típicas. São as ruas principais que desembocam no Mediterrâneo, na zona de Barceloneta, dos restaurantes. A noite catalã é animada e preparada para todos os estilos, para todas as bolsas. Há ainda, tal como em todas as metrópoles, os bairros de imigrantes, principalmente da América do Sul, mas também o bairro muçulmano, com ênfase para a Rambla do Raval (comida, lojas e cheiros árabes).

Por fim, Ronaldinho simboliza o desporto, o futebol da equipa mais adorada da Catalunha, da equipa da moda, o FC Barcelona. O clube é a manifestação de sucesso de toda uma região. O FC Barcelona é também uma equipa única no panorama europeu devido ao ecletismo que anuncia e pratica, seja no futebol, no hóquei e no andebol. O FC Barcelona é também um cartão de visita de uma cidade deslumbrante e bem-sucedida.

A "recém"-autonomia é visível através da língua. O catalão ombreia com o castelhano. Aqui não há lugar para o inglês, o francês, o alemão. Quem vem de fora tem de falar castelhano. Não há sentimento de insegurança, qualquer que seja a hora do dia. Os transportes funcionam bem (melhor só em Praga) e permitem uma mobilidade apreciável.

Em suma, Barcelona é tudo o que Lisboa (ou até o Porto), embora numa outra escala, poderia ser.

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